quarta-feira, 28 de abril de 2010

A volta dos que não deveriam ter ido NUNCA !!!

Putaquepariucaralhoporraaaa !!!!



O Blur lançou um single novo depois de um hiato de 7 anos. Entenderam isso? o BLUR lançou um single novo depois de um hiato de 7 anos. Caraca !!!

Motivo de felicidade, fogos de artifícios e até brindes.

Os caras do B L U R lançaram um single novo depois de um hiato de 7 anos !!! Yuhuuuu !!! Com a formação original (Albarn, Coxon, James e Rowntree) não o arremedo de banda que lançou o Think Tank. Após os Shows do Hyde Park no ano passado, os caras viram que a sua popularidade e receptividade não tinha baixado uma vírgula sequer, e resolveram nos agraciar com um single novo. A canção se chama "Fool's Day" e foi disponibilizada "de grátis" no site dos caras. Basta fazer um cadastrinho pra baixar essa nova jóia do cancioneiro Brit-Pop. Mas, como eu sou um cara bacana, posto lá nos comentários o link pra baixar esse motivo de alegria ...

Uhuuuu !!! O BLUR lançou single novo, lero lero !!! Só falta um disco novo pra alegria ser completa ...

Ebaaaa !!!!

Boa viagem com o pessoal do Blur.

ps.: Coxon é "o cara" no Blur. Um dos guitarristas mais fodões e mais marginalizados dos anos 90. Gênio !!!

De volta pro passado no futuro?

Olás,

Como diria o mestre Adoniram: "Ó nós aqui travêis" ... Depois de um looooooongo e tenebroso período de ausência, enfim um novo post. Descobri na base da porrada que Faculdade não combina com manutenção diária de Blog.

Bom, desculpas dadas, vamos ao post que é o que interessa mesmo.

Hoje voltaremos aos anos 80 sem sair dos anos 2000. Como? Ouvindo o povo do The Sounds.



Banda sueca(ta brotando banda boa às pencas por lá) da cidade de Helsingborg formada em 1999 e que faz um som calcado na New Wave dos 80, lembrando muito as vezes, bandas da época como o Blondie por exemplo.

Conta em sua formação com: Maja Ivarsson(vocal), Felix Rodriguez(guitarra), Johan Bengtsson(baixo), Jesper Anderberg(teclado, piano e guitarra) e Fredrik Nilsson(bateria).

Até agora lançaram 3 discos de estúdio:


Living in America - lançado em 2002, é o debut da banda. Já mostravam aqui que viviam em outra época, a new wave come solta. Tecladinhos safados bem na linha B-52 e que faziam a cabeça da molecada na década onde "Os Goonies" e "De Volta Pro Futuro" eram novidades. Cozinha competente, te colada pra chacoalhar o esqueleto e quando você percebe, só parou porqur o cd chegou ao fim. Guitarras maneiras, contrapondo-se aos teclados e a voz, que é a cereja do bolo. Essa mocinha canta pacas.


Dying to Say This to You - lançado em 2006, mantém o nível do disco anterior, ou seja, feeeeestaaaaa !!! A mesma pegada, o balanço incessante, faz suas pernas mexerem-se sozinhas. Numa festa como o Projeto Autobahn, não faria feio e acho qeu boa parte do povo nem desconfiaria que é tão atual. Guitarras pop até o tutano, baixo e batera rebolativos, teclados canalhas, beeeeem oitenta mesmo e a voz que continua tão boa como no primeiro CD.


Crossing the Rubicon de 2008 me remete ao Yeah Yeah Yeahs(outra banda duca) no It's Blitz e ao Ting Tings. Dançante, só que mais adulto. Menos farra. Tecladinhos de monte, um forte apelo pop, não tão festeiro. Talvez funcione no carro indo pra festa pra ouvir os outros 2 cds. É contemporâneo, não soa tão 80 como os outros dois, e isso não é demérito algum. Só ousaram por não se repetirem, e isso é corajoso pacas. Discão. Só um adendo, a vocalista Maja Ivarsson é explícita quanto à sua ambição, reivindicando: "Eu quero ser a melhor vocalista em torno ... de pelo menos deste século". Pretensiosa né?

Trocando em miúdos, estão a fim de festa anos 80? Não sabe o que por pra tocar além de B-52 e Blondie? Coloca o The Sounds no repeat. É balada a noite toda. Baile garantido ou seu $$$ de volta(como os cds estão de grátis nos comentários, vai ficar elas por elas. hahahaha).

Boa balada com o The Sounds.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Viria de Tokyo a polícia montada?

Hola People,

Desculpem-me a falta de posts, a faculdade ta me deixando maluco ... Trabalho em cima de trabalho ... tá complicado demais, fora de brincadeira.

Mas vamos ao post que é o que interessa.

A banda de hoje vem de Newmarket no Canadá(ô terra boa pro rocknroll) e se chama Tokyo Police Club.



Banda formada em 2005 apenas por diversão, porém, acabou ganhando uma atenção maior e acabou convidada a tocar em pequenas mostras na cidade de Toronto, no Canadá. Mais tarde, foi convidada para tocar no Montreal Pop Festival, um dos festivais de música mais populares do Canadá. Após esta apresentação foram convidados a assinar com a Paper Bag Records.

Desde sua formação, a banda já apareceu em inúmeros festivais pelo mundo, incluindo o Coachella Music Festival, na California, no Loolapalooza em Chicago, no Bumbershoot em Seatle, no festival de Glastonbury e no Reading Festival, ambos na Inglaterra, além de festivais na Dinamarca e na Alemanha.

Nessas indas e vindas pelo mundo, os caras desembarcaram por aqui em novembro de 2007, apresentando-se no Planeta Terra Festival, em São Paulo.

A banda conta em seu line-up com David Monks na voz e no baixo, Greg Alsop na batera, Josh Hook na guitarra e Graham Wright nos teclados.

Até agora lançaram apenas um álbum full, mas sua discografia tem mais dois EP's que vieram antes. Todos os lançamentos dos caras são duca(conforme poderão notar caso passem nos comentários). Usam e abusam de batidas dançantes pra fazer a gente chacoalhar o esqueleto no baile e fazem bonito em qualquer pista de dança, em qualquer indieballad que você for.

Vamos aos álbuns:



O primeiro EP dos caras lançado em 2006 chama-se "A Lesson in Crime" e tem faixas mais pesadinhas, mesmo assim soa dançante pacas, é um puta disco, daqueles que você coloca pra ouvir e fica possesso quando acaba de tão bom. Guitarras fazem contraponto aos teclados que são de extremo bom gosto. A cozinha põe você pra dançar facilmente, enquanto a voz é a cereja do bolo, rola um overdrivezinho, fazendo as vezes soar como Strokes, nada que os desabone, são originais pacas. É um puta disquinho(disquinho pelo tempo de duração do EP). Recomendado. Caso queira iniciar-se aos poucos, vá de cabeça em "Shoulders & Arms", é boa pacas.



O lançamento seguinte, de 2007, chamado "Smith EP", segue a mesma linha do EP anterior, mas há um grande diferencial pro EP anterior: o baixo. Que pressão, soa pesado, estala no peito, é assim que tem que ser, e além do mais é dançante pacas, acho que é o trabalho dos caras onde mais se enfatiza este instrumento. Voz, guitarra, teclado e batera continuam com o mesmo padrão de qualidade do EP antetrior. As duas músicas novas soma bem mais pesadas, há ainda um remix pra faixa "Be good". Apenas quatro músicas, diversão rápida, recomendadíssimo. Destaque individual para a faixa "Cut Cut Paste".



Após dois EP's bastante elogiados sai em 2008 o primeiro álbum da banda, "Elephant Shell" e caraca, os caras fizeram um golaço, sério mesmo. Consigo notar nesse álbum algumas influências de Death Cab For Cutie(outra banda que adoro e logo terá post por aqui), talvez o vocal esteja parecido com o do Ben Gibbard. Nesse álbum eles mantiveram o som dançante e com certeza foram melhores produzidos. Tudo soa coeso, não há sobras. Ao decorrer do álbum, percebe-se que nem só do som típico da primeira década desse milênio esse álbum é feito, sinto cheiro de Shoegaze no ar, algo muito inglês dos anos 90, mas contemporâneo pacas. É complicado de descrever. Quer saber de uma coisa? Se quiser tentar entender por si só, comece por "Sixties Remake" e boa viagem, que o som é duca.

Todos os três são discaços.

Recomendadíssimos.

Até.