terça-feira, 21 de setembro de 2010

É da terra dos vikings que estão vindo as melhores coisas para serem ouvidas atualmente.

Buenas !!!

Tá brotando banda boa na Escandinávia. Tá parecendo a Escócia "mid 90's". Em cada garagem, uma puta banda dando sopa e o mais bacana é que com a internê isso tá sendo divulgado e chegando aos ouvidos do mundo, é por isso que divido essa pérola com vocês.

Hoje quero falar de uma artista que não tem nada a ver com essa cena neo rocker escandinava, mas que pegou o mesmo bonde. Fallulah é o nome artístico da jovem compositora e cantora Maria Apetri, nascida em 1985 em Copenhagen, Dinamarca. Não há como catalogar a música que essa cidadã faz: uma mistura de indierock, orquestrações, canções típicas da região dos Balcãs ... Podemos usar como paralelo (por mais pobre que seja) a sonoridade de outra lenda da região, uma tal de Björk.



Se fosse para inventar um rótulo para o som 'Fallulístico" (inventando expressões e conceitos. ahahahaha) seria curto e grosso (porém mesmo assim não seria amplo o bastante para definí-la): Música Orgânica. O que Björk faz de maneira maravilhosa usando samples, Fallulah grava com músicos de carne e osso.

Seu som tem sido comparado com algumas bandas (artistas femininas na verdade) de grande destaque na atual cena musical, como por exemplo: Florence & The Machines, Bat For Lashes e Marina and the Diamonds.



Seu primeiro album, o fodástico "Black Cat Neighbourhood" conseguiu uma façanha que há um bom tempo não conseguia ... Me prendeu do começo ao fim de boca aberta e se manteve no repeat por 3 semanas consecutivas no meu MP3 player.

Dadas as devidas proporções, fica complicado falar de faixas avulsas, ouçam tudo, vale cada segundo de audição. Tudo é milimetricamente bem encaixado: vozes, violinos, barulhinhos, indistintamente. Há uma gama de timbres e de sonoridades que fez com que eu pensasse que o álbum fosse praticamente impossível de ser reproduzido ao vivo, coisa que o Youtube fez questão de me provar o contrário. A mina canta demais e a banda que a acompanha é muito bem azeitada e competente, como vocês poderão perceber passando nos comentários.

Seu próximo álbum está sendo produzido nesse momento por Fridolin Nordsø e ainda não há um prazo para o lançamento (espero ávido por esse disco).

Bom, sem mais delongas, nunca o bordão do sabedor Fábio Massari coube com tanta maestria: "Boa viajem com Fallulah !!!"

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Melhor disco do ano, fácil !!!

Bom, pra começar quero pedir desculpas por esse tempo todo sem postar nada. Facu, trabalho e casamento, estão me deixando sem tempo pra mais nada. Mas estamos de volta pra falar do melhor lançamento de 2010.

Putaqueopariucaralhoporra!!! É o único adjetivo para esta pérola do cancioneiro indierocker. Fácil, fácil é o disco do ano, estamos falando de "Majesty Shredding", o novo petardo do Superchunk.



Após um hiato de quase dez anos após o lançamento de "Here’s to Shutting Up" (2001), Mac McCaughan (voz/guitarra), Laura Ballance (baixo/voz), Jim Wilbur (guitarra/voz) e Jon Wurster (batera) nos brindam com um discaço, onde mostram que mesmo após tanto tempo eles não perderam a mão.



Em "Majesty Shredding", todos os clichês estão de volta (e isso não soa pejorativo), a voz esganiçada do Mac, o baixo pesado da Laura, as duas guitarras solando ao mesmo tempo, a batera matadora, a mesma pegada guitarband (mais 90 que isso, impossível), o mesmo tesão de fazer som juntos, ou seja, Superchunk na sua mais pura essência. Poderíamos até resenhar o disco faixa por faixa, mas seria inútil. Simplesmente ouça tudo, e beeeeem alto. Pode pular, cantar junto, tocar air guitar ... Tomara que a próxima dose do rocknroll de Chappel Hill não demore outros 10 anos. 3 vivas ao Superchunk !!!

ps.: Se quiser, passe nos comentários para retirar sua passagem.