Buenas, povo.
Aqui estão as resenhas feitas durante o mês de setembro no meu perfil do Instagram.
Caso queiram acompanhar por lá, é só seguir: @hadouken_sp ou usar a hashtag #discodasemana ...
Let´s rock!!!
Um verdadeiro disco de rock, é assim q defino esse quinto trabalho dos galeses.
Cru na medida certa, melodioso na mesma proporção, os caras acertaram a mão e lançaram um dos melhores discos da década passada. Do esporro de "Girl", à sensibilidade de "Lolita", nada sobra por aqui. O disco é completo.
Ganharam em competência com a entrada do batera argentino Javier Weyler, que faz da cozinha, junto com o baixo, algo consistente e preciso. Há alguns efeitos, tecladinhos e afins, adicionais que casam perfeitamente com o clima das canções, não há exageros, é tudo muito preciso. As guitarras também, acertaram a proporção: distorção e melodia na medida certa. A voz do Kelly Jones é a cereja do bolo. Nunca cantou tanto. Melodia, clareza, dicção e aquela rouquidão clássica, que faz com que ele seja inconfundível. Posso dizer sem medo de errar que falamos aqui de uma das maiores vozes do rock britânico e talvez mundial. Canta muito esse menino.
Discaço. Provavelmente o melhor da carreira dos caras. Ah!! Só pra constar, ainda tem "Dakota", pra mim, é "a música" dos caras. Simplesmente perfeita. Recomendadíssimo. Baixe, compre, roube, peça emprestado, mas não deixe de ouvir. Até. #disco #discodasemana #stereophonics #languagesexviolenceother #rocknroll #rock #brit #clássico #discaço #fodademais #incrível #amomiitotudoisso #Dakota #prediletosdacasa
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Manolo, que cacetada esse segundo disco dos cariocas do Autoramas. Sensacional!!!
Deveria ser considerada até como coletânea de hits, dada a quantidade de clássicos presentes nessa bolachinha. Abre esporrento e romântico com "Você Sabe" e termina instrumental e insano com "HxCxIx", mas com um miolo de qualidade absurda, "Nada a Ver", "Rei da Implicância", "Resta 1" e "O Inferno são os Outros", essas duas últimas na voz da ex-baixista, Simone Dash.
Disquinho gravado com a formação original, alem de Simone, Bacalhau na batera e Gabriel Thomaz na voz/guitarra. Um puta disco de rock. Uma caldeirão de boas influências: garage, punk rock, jovem guarda e new wave, ou seja, os Autoramas fazem o que prometem, rock pra dançar.
Produzido e gravado como nos anos 60/70, em analógico e com instrumental quase todo gravado ao vivo, numa paulada só. Sem medo de errar a mão na sonoridade vintage. Esse disco cheira a distorção valvulada. Que timbres. Guitarras cheia de efeitos de "echo", "tremolos" e "vibratos", alem daquele drive orgânico que só um belo par de válvulas EC84 são capazes de dar. O baixo, com uma distorção do capeta. Pesado. A batera minimalista e seca, sem efeitos de gravação. Só cacetada e ritmo. Se não é o melhor trabalho dos caras, ta bem perto disso. Um baita disco. Fodástico. Ouça ontem. #discodasemana #disco #foda #autoramas #nadapodepararosautoramas #segundo disco #rock #rrrrrock #driveorganico #vintage #classudo #discaço #brasil #prediletosdacasa #retrôsemservelho #rockpradançar #eupiro
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Ah se todo disco de blues fosse assim... bruto, virtuoso (sem ser chato), dinâmico e com os dois pés no rocknroll, eu ouviria muito mais blues do que ouço geralmente.
John Mayall e seu "dream team" bluesy fazem um disco de gente grande, de quem sabe o que está fazendo e o faz com gosto. Banda competentíssima, baixo pesado, guitarra rítmica regendo o negócio todo, o piano de Mayall pontuando e dando corpo pro som, a batera absurda (com um solo típico de jazz sem soar chato), além das gaitas e metais que fazem um lance diferenciado do blues comum. A voz rouca de quem tomou whisky demais de Mayall é um caso a parte. Interpreta as músicas com um feeling do cacete, sofrido até, mas com uma veracidade de causar inveja a muitos "cantores" que se acham demais.
Tudo aqui é coeso e é feito em cima de "jams sessions", onde os músicos gravam o que estão tocando ao vivo, isso é pra bem poucos. Tem que tocar demais pra gravar um disco nessa pegada. Formato típico dos anos 60, que é quando essa obra atemporal foi gravada. Simplesmente a minha redescoberta, ou até a descoberta do blues. Não poderia querer começar melhor.
ps: A guitarra mágica que eleva o disco à condição de clássico é de ninguém menos que Eric Clapton, e sobre esse cidadão, não precisamos tecer comentários. "Clapton os God". #discodasemana #disco #johnmayall #bluesbreakers #Ericclapton #beanoalbum #blues #rock #clássico #fodástico #Ducaráleo #auladecomotocar #discaço #claptonisgod #guitarra #amomuitotudoisso
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Ronnie Von faz ao mesmo tempo um dos melhores discos de música brasileira e o maior suicídio comercial da história. Junto a Arnaldo Saccomani e do maestro Damiano Cozzela, introduzem a psicodelia na música nacional com ecos de Beatles e Beach Boys, orquestrações e guitarras garageiras.
Abre com poesia em "Meu Novo Cantar" até entrar em uma levada pra lá de garage rock, passa por orquestrações sinfônicas com letra surrealista em "Espelhos Quebrados", guitarras com distorções Hendrixianas em "Silvia, 20 horas, domingo", passa pelo cancioneiro tradicional, onde mistura guitarras e efeitos, até terminar na circense "Canto de Despedida".
Um disco amplo, plural que mostra a genialidade de um Ronnie inquieto que teve coragem pra fazer um dos discos mais impensados e anos luz a frente de sua época. Só passou a ter valor após 2000 quando foi eleito o melhor e mais raro disco de música psicodélica do mundo por uma renomada revista. A volta por cima de um gênio incompreendido. Disco irrepreensível e essencial. Isso significa que tio Ronnie é ducaráleo? Significa!!! #discodasemana #disco #rock #rockmusic #psicodelia #vintage #classico #ducaráleo #monstruoso #prediletosdacasa #amomuitotudoisso
Logo menos, tem mais.
Até.
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