Olás,
Pra quem acha que músicos indianos só tocam as músicas da novela global ou aquele som que o Khaled faz, aqui vai um verdadeiro soco na boca do estômago, os Anglo-indianos do MY VITRIOL.
Banda de rock alternativo de Londres, Inglaterra. O nome da banda, que muitas vezes é mal interpretado (traduzindo ao pé da letra soaria como "Minha Causticidade"), é retirado do romance Brighton Rock por Graham Greene. A banda que se formou no fim da década de 90 é sempre creditada com o início de uma nova onda Shoegazer na Inglaterra, assim como o Mew, o Radio Dept e o Silversun Pickups entre outros.
O line-up atual é composto por Som Wardner (vocais, guitarra e letras), Ravi Kesavaram (bateria), Seth Taylor (guitarra) e Laura Claire (baixo). Tanto Som, quanto Ravi são de famílias indianas, o que não é nenhuma novidade em Londres.
A banda teve sucesso no início dos anos 2000 com 3 singles e um álbum no Top 40 britânico, antes de anunciar a interrupção na auge do seu sucesso. O grupo começou a lançar material novo de novo em 2007.
Feitas as devidas apresentações vamos falar de "Finelines" o primeiro disco oficial dos caras.
Na última semana de 1999, a banda assinou um contrato com a Infectious Records, lar de outros artistas renomados, tais como "Ash" e "Garbage". Seu primeiro single sob este novo selo foi "Losing Touch".
O disco é uma cacetada. Totalmente diferente do que se fazia na Inglaterra neste período, retornando onde grandes bandas como MBV e Ride pararam. Não há como traçar paralelos com nada atual. Ao mesmo tempo que é distorcido e cheio de efeitos (como toda banda Shoegazer deve ser), é hipnótico e te leva para outros estados mentais. Sério mesmo.
O disco é curto, são 41 minutos de ótima música. Não tem uma música no disco que se destaque mais do que as outras, tendo a mesma importância para a unidade do mesmo, desde a mais pop "Always: Your Way" (que de pop não tem nada) até a instrumental de quase 6 minutos chamada "Tongue Tied". (pra mim a melhor do disco). O disco deve ser colocado pra ser tocadao na íntegra. A produção é primorosa, todos os efeitos estão onde devem estar, há peso, muuuito peso nas guitarras, o baixo é de uma pressão descomunal, a batera é bruta e não deixa espaços, enquanto a voz está na hora certa no lugar certo, não há desperdicio neste disco.
É a melhor viajem entre dois pontos, de "Alpha Waves" à "Windows & Walls" sem escalas, boa viagem com o My Vitriol.
ps.: Não esqueça de fazer o seu check-in nos comentários.
Até.
Buenas people !!! O intuito desse blog é difundir e dividir os bons sons com todas as pessoas que queiram descobrir novas possibilidades sonoras. Preparem seus ouvidos e não se esqueçam de chacoalhar os esqueletos. Let's the party begin !!! Rrrrrrrrock !!!
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Gram, ou rocknroll de responsa na Paulicéia
Hi,
Algumas bandas quando encerram as atividades deixam uma lacuna enorme para nós que acompanhávamos e gostávamos de seu trabalho. Assim aconteceu comigo quando o GRAM terminou.
Banda paulistana formada em 2002 e que surgiu de uma banda cover dos Beatles que inclusive chegou a tocar no antológico Cavern Club em Liverpool.
Som denso, muito bem trabalhado, com ótimas letras em português e arranjos complexos e muito bem executados. Algumas músicas contavam com até 3 guitarras no palco.
A banda era formada por Sérgio Filho (vocal, guitarra, violão e piano), Luiz Ribalta (guitarra), Marco Loschiavo (guitarra), Marcelo Pagotto (baixo e sintetizadores) e Fernando Falvo (bateria).
Em 2004, após bancarem a gravação de seu primeiro disco e com a maciça execução do vídeo de seu primeiro single "Você pode ir na janela" no Youtube e posteriormente na MTV, acabaram chamando a atenção da gravadora Deck Disc que os contratou e passou a comercializar o seu primeiro disco.
Gram, o disco, é um caldeirão de influências de um puta bom gosto. Em suas músicas nota-se resquícios de Beatles, Radiohead e muito rocknroll vindo da terra da Rainha Elizabeth. O baixo é muito bem executado, não é aquela coisa marcada, básica, reta. Você nota sinusidade no modo como o baixo é tocado. A batera é de uma competência absurda, forte, densa, do jeito que todo bom disco deveria ser. As guitarras são um caso à parte. São 3 e todas elas com algum fraseado, ou passagem totalmente independente das outras. Texturas e mais texturas de complexidade, bom gosto e virtuosismo.
A comparação com Los Hermanos (outra puta banda que faz falta) foi feita pelo fato do Gram também compor em português e de suas letras serem mais rebuscadas do que as feitas no momento (assim como o Los Hermanos).
O disco foi muito bem aceito pela crítica especializada embora eu não tenha as informações sobre vendagens. Ruim não deve ter sido, pois eles continuaram contratados pela Deck e ainda lançaram um DVD ao vivo da série "MTV Apresenta..." e um segundo disco.
Em 2006 a banda lançou seu segundo disco: "Seu minuto, meu segundo", mantendo a mesma qualidade do disco anterior. O disco foi lançado em um formato até então novo no mercado nacional, o Dual Disc, no mesmo CD de um lado haviam as músicas e do outro lado do CD (lembrando os saudosos discos de vinil), havia um vídeo com o making off das gravações do disco. As músicas cada vez mais trabalhadas buscavam uma orientação diferente do disco anterior (embora ainda se pudesse enxergar as influências da banda), esse disco ousava mais do que o primeiro disco, havia levadas mais funkeadas como é possível perceber em "Vale a Pena" e um flerte com a música eletrônica na canção título.
Esse CD também foi muito elogiado pela crítica nacional, alçando o Gram a um patamar maior entre as bandas mais novas.
Em 2007, via comunidade do Gram no Orkut, o baterista Fernando Falvo anuncia o fim das atividades da banda. Deixa também os fãs esperançosos pois também anuncia a formação de um novo projeto com Marcelo Pagotto e Marco Loschiavo, projeto esse que ainda não foi lançado.
Bom, na minha modesta opinião são dois dos melhores discos de rocknroll feitos por aqui, confiram nos comentários e divirtam-se.
Até.
Algumas bandas quando encerram as atividades deixam uma lacuna enorme para nós que acompanhávamos e gostávamos de seu trabalho. Assim aconteceu comigo quando o GRAM terminou.
Banda paulistana formada em 2002 e que surgiu de uma banda cover dos Beatles que inclusive chegou a tocar no antológico Cavern Club em Liverpool.
Som denso, muito bem trabalhado, com ótimas letras em português e arranjos complexos e muito bem executados. Algumas músicas contavam com até 3 guitarras no palco.
A banda era formada por Sérgio Filho (vocal, guitarra, violão e piano), Luiz Ribalta (guitarra), Marco Loschiavo (guitarra), Marcelo Pagotto (baixo e sintetizadores) e Fernando Falvo (bateria).
Em 2004, após bancarem a gravação de seu primeiro disco e com a maciça execução do vídeo de seu primeiro single "Você pode ir na janela" no Youtube e posteriormente na MTV, acabaram chamando a atenção da gravadora Deck Disc que os contratou e passou a comercializar o seu primeiro disco.
Gram, o disco, é um caldeirão de influências de um puta bom gosto. Em suas músicas nota-se resquícios de Beatles, Radiohead e muito rocknroll vindo da terra da Rainha Elizabeth. O baixo é muito bem executado, não é aquela coisa marcada, básica, reta. Você nota sinusidade no modo como o baixo é tocado. A batera é de uma competência absurda, forte, densa, do jeito que todo bom disco deveria ser. As guitarras são um caso à parte. São 3 e todas elas com algum fraseado, ou passagem totalmente independente das outras. Texturas e mais texturas de complexidade, bom gosto e virtuosismo.
A comparação com Los Hermanos (outra puta banda que faz falta) foi feita pelo fato do Gram também compor em português e de suas letras serem mais rebuscadas do que as feitas no momento (assim como o Los Hermanos).
O disco foi muito bem aceito pela crítica especializada embora eu não tenha as informações sobre vendagens. Ruim não deve ter sido, pois eles continuaram contratados pela Deck e ainda lançaram um DVD ao vivo da série "MTV Apresenta..." e um segundo disco.
Em 2006 a banda lançou seu segundo disco: "Seu minuto, meu segundo", mantendo a mesma qualidade do disco anterior. O disco foi lançado em um formato até então novo no mercado nacional, o Dual Disc, no mesmo CD de um lado haviam as músicas e do outro lado do CD (lembrando os saudosos discos de vinil), havia um vídeo com o making off das gravações do disco. As músicas cada vez mais trabalhadas buscavam uma orientação diferente do disco anterior (embora ainda se pudesse enxergar as influências da banda), esse disco ousava mais do que o primeiro disco, havia levadas mais funkeadas como é possível perceber em "Vale a Pena" e um flerte com a música eletrônica na canção título.
Esse CD também foi muito elogiado pela crítica nacional, alçando o Gram a um patamar maior entre as bandas mais novas.
Em 2007, via comunidade do Gram no Orkut, o baterista Fernando Falvo anuncia o fim das atividades da banda. Deixa também os fãs esperançosos pois também anuncia a formação de um novo projeto com Marcelo Pagotto e Marco Loschiavo, projeto esse que ainda não foi lançado.
Bom, na minha modesta opinião são dois dos melhores discos de rocknroll feitos por aqui, confiram nos comentários e divirtam-se.
Até.
E se os Strokes morassem em Bragança Paulista?
Olás,
Se os os Strokes morassem em Bragança Paulista, eles não se chamariam Strokes, cantariam em português e seriam conhecidos pela alcunha de "DRUQUES".
Com uma apresentação de responsa dessas, não é necessário dar maiores introduções sobre o som que os caras fazem.
A banda foi formada mais ou menos em 2004 e até onde sei conta com a mesma formação até hoje: Zé Pi (voz e guitarra), Meno del Picchia (guitarra), Marcos Leite (baixo), Guilherme Calzavara (bateria), e André Hime (sintetizador).
Zé Pi, Guilherme e Marcos tocavam juntos há nove anos em Bragança Paulista, já haviam tido bandas de bossa nova e jazz, até que se interessaram pelo rock alternativo. Chamaram Meno e André, e eis que surgem os Druques. O difícil foi convencer Guilherme a montar uma banda de rock, mas foi só emprestar alguns cds dos Strokes, Hives e similares, que depois de algumas semanas ele topou.
O disco de estréia dos caras que tem o mesmo nome da banda, saiu em 2006 e é um dos grandes discos de indie rock da década passada.
A voz distorcida é um dos destaques, a cozinha é dançante pacas, as guitarras complementam-se entre si e o sitetizador é a cereja do bolo, faz com que se aproximem tanto do trabalho solo de Julian Casablancas como mantém a vibe rocknroll dos Strokes. Cantam em português e suas letras são simples, porém diretas e inteligentes.
Bom, se quiserem uma prévia do som dos caras, da uma olhada nesse vídeo. Caso gostem, é só passar nos comentários.
Agora em 2010 eles lançaram um single em DVD chamado "Não Assim" e estão disponibilizando este single através da internet. O formato e´bem interessante e conta com o clipe da música de mesmo nome, além do making of do vídeo e de algumas músicas do disco anterior, tudo pelo precim de 10 dinheiros brasileiros. Se quiserem dar uma olhada no clipe, é só clicar aqui.
Divirtam-se.
Se os os Strokes morassem em Bragança Paulista, eles não se chamariam Strokes, cantariam em português e seriam conhecidos pela alcunha de "DRUQUES".
Com uma apresentação de responsa dessas, não é necessário dar maiores introduções sobre o som que os caras fazem.
A banda foi formada mais ou menos em 2004 e até onde sei conta com a mesma formação até hoje: Zé Pi (voz e guitarra), Meno del Picchia (guitarra), Marcos Leite (baixo), Guilherme Calzavara (bateria), e André Hime (sintetizador).
Zé Pi, Guilherme e Marcos tocavam juntos há nove anos em Bragança Paulista, já haviam tido bandas de bossa nova e jazz, até que se interessaram pelo rock alternativo. Chamaram Meno e André, e eis que surgem os Druques. O difícil foi convencer Guilherme a montar uma banda de rock, mas foi só emprestar alguns cds dos Strokes, Hives e similares, que depois de algumas semanas ele topou.
O disco de estréia dos caras que tem o mesmo nome da banda, saiu em 2006 e é um dos grandes discos de indie rock da década passada.
A voz distorcida é um dos destaques, a cozinha é dançante pacas, as guitarras complementam-se entre si e o sitetizador é a cereja do bolo, faz com que se aproximem tanto do trabalho solo de Julian Casablancas como mantém a vibe rocknroll dos Strokes. Cantam em português e suas letras são simples, porém diretas e inteligentes.
Bom, se quiserem uma prévia do som dos caras, da uma olhada nesse vídeo. Caso gostem, é só passar nos comentários.
Agora em 2010 eles lançaram um single em DVD chamado "Não Assim" e estão disponibilizando este single através da internet. O formato e´bem interessante e conta com o clipe da música de mesmo nome, além do making of do vídeo e de algumas músicas do disco anterior, tudo pelo precim de 10 dinheiros brasileiros. Se quiserem dar uma olhada no clipe, é só clicar aqui.
Divirtam-se.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Nem só de Jack Chan e Bruce Lee vivem os asiáticos
Opa,
Hoje viajaremos para longe, beeeeem longe, mais exatamente para Manila, capital das Filipinas, para falar de uma banda local, o "Taken By Cars" ou TbC para os íntimos.
A banda tem em seu line-up Sarah Marco (Voz), Bryce Zialcita (Guitarra), Siopao Chua (Guitarra), Benny Yap (Baixo), Bryan Kong (Bateria/ Samplers) e fazem um som pra lá de moderno e dançante, ótimo, mas ótimo meeeesmo pra chacoalhar o esqueleto no baile. Guitarras bem colocadas, samplers pontuais e precisos, batera totalmente disco, uma puta voz e o principal fator de diversão dos caras: o baixo é tocado com uma pressão fora do normal que é capaz de tirar pica-pau do oco de tão pesado e dançante.
Eles definem o seu som como uma mistura de electro, shoegaze e new wave e soam como uma mistura de Yeah Yeah Yeahs com The Organ, The Sounds e Cansei de Ser Sexy. Ou seja, fazem um som pra fazer bonito em qualquer baile.
O CD de lançamento dos caras chama-se "Endings of a New Kind" e é um estouro. Dá pra por o CD pra rodar e chacoalhar o esqueleto a noite toda. Você não sabe onde uma começa e termina a outra, é constante, e pode ter certeza que a partir do momento em que você der o play nesse disco, suas pernas não mais te obedecem, você dança mesmo, nem que sozinho em casa, mas não da pra ficar parado. Não há uma música que seja menos de 8 e meio, ou seja, discaço. Só pra que vocês tenham uma prévia, dá uma olhada no clipe de uma das melhores faixas do disco chamada "Uh Oh".
Os caras já estão se preparando para lançar o segundo álbum que ainda não tem previsão de lançamento. Se quiser conferir o primeiro álbum, é só dar uma passada nos comentários.
Mais do que nunca a frase emblemática do Massari no Lado B se faz necessária: Boa viagem com o "Taken By Cars".
Hoje viajaremos para longe, beeeeem longe, mais exatamente para Manila, capital das Filipinas, para falar de uma banda local, o "Taken By Cars" ou TbC para os íntimos.
A banda tem em seu line-up Sarah Marco (Voz), Bryce Zialcita (Guitarra), Siopao Chua (Guitarra), Benny Yap (Baixo), Bryan Kong (Bateria/ Samplers) e fazem um som pra lá de moderno e dançante, ótimo, mas ótimo meeeesmo pra chacoalhar o esqueleto no baile. Guitarras bem colocadas, samplers pontuais e precisos, batera totalmente disco, uma puta voz e o principal fator de diversão dos caras: o baixo é tocado com uma pressão fora do normal que é capaz de tirar pica-pau do oco de tão pesado e dançante.
Eles definem o seu som como uma mistura de electro, shoegaze e new wave e soam como uma mistura de Yeah Yeah Yeahs com The Organ, The Sounds e Cansei de Ser Sexy. Ou seja, fazem um som pra fazer bonito em qualquer baile.
O CD de lançamento dos caras chama-se "Endings of a New Kind" e é um estouro. Dá pra por o CD pra rodar e chacoalhar o esqueleto a noite toda. Você não sabe onde uma começa e termina a outra, é constante, e pode ter certeza que a partir do momento em que você der o play nesse disco, suas pernas não mais te obedecem, você dança mesmo, nem que sozinho em casa, mas não da pra ficar parado. Não há uma música que seja menos de 8 e meio, ou seja, discaço. Só pra que vocês tenham uma prévia, dá uma olhada no clipe de uma das melhores faixas do disco chamada "Uh Oh".
Os caras já estão se preparando para lançar o segundo álbum que ainda não tem previsão de lançamento. Se quiser conferir o primeiro álbum, é só dar uma passada nos comentários.
Mais do que nunca a frase emblemática do Massari no Lado B se faz necessária: Boa viagem com o "Taken By Cars".
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Teriam os Libertines reencarnado na Germânia?
Buenas,
No post que eu fiz há algum tempinho atrás falando sobre o Fotos, eu citei uma outra grande banda alemã chamada The Kilians, e é sobre esta banda que este post é dedicado.
Eles começaram com a banda ainda estudantes em Dinslaken, Alemanha. Em 2005 o grupo se estabilizou, lançando seu priemiro EP com o nome da banda.
Seu line-up conta com os vocais de Simon Hartog, com as guitarras ensandecidas de Domingos Lorberg e Arne Schult (que se parecem demais com as guitarras de Barat/Doherty), com o baixo de Gordian Scholz e com a batera de Micka Schürmann.
Os caras são praticamente a reencarnação dos Libertines. Nenhuma das bandas montadas pelos ex-membros após o término dessa fodástica banda inglesa consegue ser tão Libertines quanto o Kilians. Praticamente o Libertines termina onde o Kilians começa ... A única diferença pro som das duas bandas é a falta do sotaque Cockney dos alemães. Os Kilians cantam em inglês sem a necessidade da tecla SAP, diferentemente de alguns sotaques tipicamente ingleses.
Em setembro de 2007 lançaram o seu primeiro CD que levou um nome relacionado ao título da banda, assim como o primeiro EP, no caso o nome é “Kill the Kilians”, que conta com músicas dos EPS, Demos e algumas novas.
O disco é praticamente a continuação do "Up the Bracket" dos Libertines (só quero que fique claro que em momento algum acho que a comparação seja pejorativa, pelo contrário, Libertines é tão bom que é um puta elogio comparar-se a eles). Guitarras ácidas, vocais desesperadamente rasgados e a cozinha concisa, dá a eles o peso necessário para que as guitarras possam destacar-se.
Não dá pra destacar apenas uma música desse discaço, mas se precisar de uma indicação como porta de entrada, vá de cabeça na faixa de nº 7 que se chama "Sunday". Mas pode ir sem medo que o disco todo é ducaraleo.
Em abril de 2009 lançaram o segundo disco “They Are Calling Your Name” que segue pra uma direção mais calma, mas nem por isso com menos qualidade. A acidez das guitarras continuam, porém agora elas fazem uma bela parceria com um violão que aparece as vezes. Nota-se a evolução da banda como instrumentistas do primeiro para o segundo CD. No primeiro, há uma urgência maior em "dar o recado", neste novo disco eles tem mais paciência e mais argumento para dizer o que querem.
As músicas nesse novo Cd são mais elaboradas. Ainda tem a pegada rocker característica da banda, mas não há a necessidade de te fazer pular e chacoalhar o esqueleto desesperadamente. Nesse disco há mais tempo para se respirar. O disco todo é do balacobaco e uma boa porta de entrada para o mesmo é a inspiradíssima "Said & Done".
Mesmo assim, ainda lembra Libertines pra cacete. Hahahaha !!! Só tomara que eles não tomem o mesmo caminho de Barat, Doherty e cia. e consigam permanecer por muito tempo fazendo música da boa como pode ser conferido nos comentários.
Como eles mesmos dizem por lá, Kilians é "köstlich!"
No post que eu fiz há algum tempinho atrás falando sobre o Fotos, eu citei uma outra grande banda alemã chamada The Kilians, e é sobre esta banda que este post é dedicado.
Eles começaram com a banda ainda estudantes em Dinslaken, Alemanha. Em 2005 o grupo se estabilizou, lançando seu priemiro EP com o nome da banda.
Seu line-up conta com os vocais de Simon Hartog, com as guitarras ensandecidas de Domingos Lorberg e Arne Schult (que se parecem demais com as guitarras de Barat/Doherty), com o baixo de Gordian Scholz e com a batera de Micka Schürmann.
Os caras são praticamente a reencarnação dos Libertines. Nenhuma das bandas montadas pelos ex-membros após o término dessa fodástica banda inglesa consegue ser tão Libertines quanto o Kilians. Praticamente o Libertines termina onde o Kilians começa ... A única diferença pro som das duas bandas é a falta do sotaque Cockney dos alemães. Os Kilians cantam em inglês sem a necessidade da tecla SAP, diferentemente de alguns sotaques tipicamente ingleses.
Em setembro de 2007 lançaram o seu primeiro CD que levou um nome relacionado ao título da banda, assim como o primeiro EP, no caso o nome é “Kill the Kilians”, que conta com músicas dos EPS, Demos e algumas novas.
O disco é praticamente a continuação do "Up the Bracket" dos Libertines (só quero que fique claro que em momento algum acho que a comparação seja pejorativa, pelo contrário, Libertines é tão bom que é um puta elogio comparar-se a eles). Guitarras ácidas, vocais desesperadamente rasgados e a cozinha concisa, dá a eles o peso necessário para que as guitarras possam destacar-se.
Não dá pra destacar apenas uma música desse discaço, mas se precisar de uma indicação como porta de entrada, vá de cabeça na faixa de nº 7 que se chama "Sunday". Mas pode ir sem medo que o disco todo é ducaraleo.
Em abril de 2009 lançaram o segundo disco “They Are Calling Your Name” que segue pra uma direção mais calma, mas nem por isso com menos qualidade. A acidez das guitarras continuam, porém agora elas fazem uma bela parceria com um violão que aparece as vezes. Nota-se a evolução da banda como instrumentistas do primeiro para o segundo CD. No primeiro, há uma urgência maior em "dar o recado", neste novo disco eles tem mais paciência e mais argumento para dizer o que querem.
As músicas nesse novo Cd são mais elaboradas. Ainda tem a pegada rocker característica da banda, mas não há a necessidade de te fazer pular e chacoalhar o esqueleto desesperadamente. Nesse disco há mais tempo para se respirar. O disco todo é do balacobaco e uma boa porta de entrada para o mesmo é a inspiradíssima "Said & Done".
Mesmo assim, ainda lembra Libertines pra cacete. Hahahaha !!! Só tomara que eles não tomem o mesmo caminho de Barat, Doherty e cia. e consigam permanecer por muito tempo fazendo música da boa como pode ser conferido nos comentários.
Como eles mesmos dizem por lá, Kilians é "köstlich!"
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Quando a Lagoa do Taquaral encontra o Hyde Park ...
Ois,
Vocês seriam capazes de acreditar se eu dissesse que há uma banda que mistura o melhor do Jeses & Mary Chain, do Ride e do My Bloody Valentine e que durante a sua estada no planeta Terra eles se radicaram em Campinas/SP?
Essa puta banda existiu e se chamava ASTROMATO.
A banda começou mesmo em 1994, época do 1º JUNTATRIBO, festival independente que agitou a UNICAMP e o Brasil durante 3 dias naquele ano. Mais ou menos por volta de 1998, Pedro, um dos 3 fundadores (os outros dois são Armando e Fabrício) teve de morar fora do Brasil por 9 meses, e quando voltou mais ou menos 9 meses depois, veio acompanhado de algumas surpresas: várias letras e músicas em português!
Depois de 2 fitas demo, os caras regravaram as músicas no estúdio e destas regravações surgiu o "Melodias de uma estrela falsa" . Neste disco, eles deixam claras as influências de Jesus & Mary Chain quando entra a gravação definitiva de No Macio No Gostoso com sua bateria eletrônica utilizada com uma simplicidade eficiente.
Em 2002 o Astromato acabou. Seu último show importante foi em 2001, no Rio de Janeiro, quando abriu a noite para a banda escocesa Mogwai numa edição do festival Algumas Pessoas tentam te fuder.
“Melodias de uma estrela falsa” foi escolhido o 2º melhor disco dos anos 90 numa lista de 50 títulos, pelo site Senhor F.
Alguns comentários sobre o disco:
O Astromato me surpreendeu, o CD poderia tranquilamente ter sido lançado por uma major. E eles cuidam dos backing vocals, do que gosto. Sucesso à vista. [27/março/ 2001] Thomas Pappon (ex-Fellini);
O grupo representa um outro estágio no rock nacional dos últimos dez anos. [05/ janeiro / 2001] – Bruno Saito para o ZAP! do jornal O Estado de São Paulo
Passem pelos comentários e pegue sua passagem. Boa viagem com o pessoal do Astromato.
Vocês seriam capazes de acreditar se eu dissesse que há uma banda que mistura o melhor do Jeses & Mary Chain, do Ride e do My Bloody Valentine e que durante a sua estada no planeta Terra eles se radicaram em Campinas/SP?
Essa puta banda existiu e se chamava ASTROMATO.
A banda começou mesmo em 1994, época do 1º JUNTATRIBO, festival independente que agitou a UNICAMP e o Brasil durante 3 dias naquele ano. Mais ou menos por volta de 1998, Pedro, um dos 3 fundadores (os outros dois são Armando e Fabrício) teve de morar fora do Brasil por 9 meses, e quando voltou mais ou menos 9 meses depois, veio acompanhado de algumas surpresas: várias letras e músicas em português!
Depois de 2 fitas demo, os caras regravaram as músicas no estúdio e destas regravações surgiu o "Melodias de uma estrela falsa" . Neste disco, eles deixam claras as influências de Jesus & Mary Chain quando entra a gravação definitiva de No Macio No Gostoso com sua bateria eletrônica utilizada com uma simplicidade eficiente.
Em 2002 o Astromato acabou. Seu último show importante foi em 2001, no Rio de Janeiro, quando abriu a noite para a banda escocesa Mogwai numa edição do festival Algumas Pessoas tentam te fuder.
“Melodias de uma estrela falsa” foi escolhido o 2º melhor disco dos anos 90 numa lista de 50 títulos, pelo site Senhor F.
Alguns comentários sobre o disco:
O Astromato me surpreendeu, o CD poderia tranquilamente ter sido lançado por uma major. E eles cuidam dos backing vocals, do que gosto. Sucesso à vista. [27/março/ 2001] Thomas Pappon (ex-Fellini);
O grupo representa um outro estágio no rock nacional dos últimos dez anos. [05/ janeiro / 2001] – Bruno Saito para o ZAP! do jornal O Estado de São Paulo
Passem pelos comentários e pegue sua passagem. Boa viagem com o pessoal do Astromato.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
As vezes temos que dar o braço a torcer ...
PQP ...
A rivalidade entre Brasil x Argentina vem desde nosso passado Imperial. Desde então, preferimos o capeta a admitir que os hermanos nos superam em algo. Sou bem brasileiro em relação a essa rivalidade, mas de vez em quando os platinos nos surpreendem com coisas tão boas que fica até difícil de acreditar. E não é só no futebol não, na música também, e é sobre uma destas excessões que falaremos aqui. A mais inglesa das bandas portenhas, o SODA STEREO.
Banda formada ainda na década de 80 em Buenos Aires tem em sua formação desde então: Gustavo Ceratti (voz, guitarras e programações), Zeta Bosio (baixo) e Charly Alberti (bateria). É considerada como uma das bandas mais importantes da história do rock ibero-americano. Em 1997 a banda terminou por problemas pessoais e diferença de critérios artísticos entre seus integrantes.
Quatro de seus álbuns foram incluídos na lista dos 250 melhores de todos os tempos do rock iberoamericano ou latino: Canción animal (Nº 2), Comfort y música para volar (Nº 15), Signos (Nº 40) y Sueño Stereo (Nº 41). E é para falar sobre "Sueño Stereo" que esse post foi feito.
Caraca, quanta qualidade é possível destacar neste disco lançado em 1995. Com certeza é o disco mais inglês lançado fora da Inglaterra neste ano com toda a certeza (e pra quem sabe o quanto eu gosto de rock inglês, isso é um puta elogio). Disco classudo, estiloso e de extremo bom gosto. Guitarras muito bem tocadas, samplers colados cirurgicamente nos lugares exatos, baixo com uma pressão e competência descomunal, além da batera segura e precisa, marcam essa estréia da banda em solo brasileiro (foi o primeiro disco deles lançados por aqui).
Destacar apenas uma ou duas canções seria uma puta sacanagem com esse discasso, mas como sempre tem aquele mala que me pede a receita de bolo, vá direto na primeira música do CD "Ella usó mi cabeza como un revolver" e depois "Paseando por Roma", só pra citar duas, mas não faça isso não, acomode-se em sua poltrona preferida, separe uma boa dose do seu drink predileto, dê o play neste CD e deixe-o tocar na íntegra. Diversão garantida nos comentários.
É, de vez em quando temos que dar o braço a torcer ... estes hermanos fizeram um golaço de placa ...
A rivalidade entre Brasil x Argentina vem desde nosso passado Imperial. Desde então, preferimos o capeta a admitir que os hermanos nos superam em algo. Sou bem brasileiro em relação a essa rivalidade, mas de vez em quando os platinos nos surpreendem com coisas tão boas que fica até difícil de acreditar. E não é só no futebol não, na música também, e é sobre uma destas excessões que falaremos aqui. A mais inglesa das bandas portenhas, o SODA STEREO.
Banda formada ainda na década de 80 em Buenos Aires tem em sua formação desde então: Gustavo Ceratti (voz, guitarras e programações), Zeta Bosio (baixo) e Charly Alberti (bateria). É considerada como uma das bandas mais importantes da história do rock ibero-americano. Em 1997 a banda terminou por problemas pessoais e diferença de critérios artísticos entre seus integrantes.
Quatro de seus álbuns foram incluídos na lista dos 250 melhores de todos os tempos do rock iberoamericano ou latino: Canción animal (Nº 2), Comfort y música para volar (Nº 15), Signos (Nº 40) y Sueño Stereo (Nº 41). E é para falar sobre "Sueño Stereo" que esse post foi feito.
Caraca, quanta qualidade é possível destacar neste disco lançado em 1995. Com certeza é o disco mais inglês lançado fora da Inglaterra neste ano com toda a certeza (e pra quem sabe o quanto eu gosto de rock inglês, isso é um puta elogio). Disco classudo, estiloso e de extremo bom gosto. Guitarras muito bem tocadas, samplers colados cirurgicamente nos lugares exatos, baixo com uma pressão e competência descomunal, além da batera segura e precisa, marcam essa estréia da banda em solo brasileiro (foi o primeiro disco deles lançados por aqui).
Destacar apenas uma ou duas canções seria uma puta sacanagem com esse discasso, mas como sempre tem aquele mala que me pede a receita de bolo, vá direto na primeira música do CD "Ella usó mi cabeza como un revolver" e depois "Paseando por Roma", só pra citar duas, mas não faça isso não, acomode-se em sua poltrona preferida, separe uma boa dose do seu drink predileto, dê o play neste CD e deixe-o tocar na íntegra. Diversão garantida nos comentários.
É, de vez em quando temos que dar o braço a torcer ... estes hermanos fizeram um golaço de placa ...
Mais covers
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Mais um post dos países baixos
Hola ...
Caraca como esse pequeno país que quase nos colonizou vem me surpreendendo musicalmente. Desde a época que existia o Lado B na MTV com o Massari apresentando, o mesmo já dizia que havia uma cena bem legal por Amsterdã e adjacências. Nos anos 90, a banda que rompeu essa cena e teve maior expressividade foi o Bettie Serveert com até discos lançados em edição nacional.
O tempo passou e nem só das jóias escritas por Carol Van Dijk a Holanda sobrevive. Tenho percebido uma nova efervescência vinda de lá. Novas bandas, novas tendências. Que bom que essa nova cena não se resume apenas ao Palloc (banda que já mereceu post nesse blog).
Vamos falar então de algumas outras bandas vindas desse país liberal.
Embrace Fire: Thrown - Unthrown
Ao ouví-los o que me vem em mente é aquele povo do finado "At The Drive-in", coisas do "Mars Volta" ... esse tipo de sonoridade ... É denso, pesadinho, com bastante guitarras, resumidamente, é o tipo de som que costumo ouvir no celular. Beeem bacana, fora de brincadeira, pode baixar na fé.
We vs Death - A Black House, A Coloured Home
Banda com um som mais complexo, mais experimental, belas melodias de guitarras. Fazem um som não tão pesado, mais climático mesmo, um lance meio trilha sonora de filmes noir ... chega de tentar explicar ... Ouça-os!!!
Kismet - Seven Songs
O Kismet nos dá uma amostra do que será seu disco de estréia. Algo mais doce, mais calmo. Muitos violões, percussão, algumas escaletas, melodias mais trabalhadas e qualidade de monte. A qualidade da gravação é monstruosa, nem parece que se trata de uma gravação ao vivo se não fosse as palmas da platéia no começo e no fim de cada canção, passaria como gravação de estúdio com toda a certeza.
The Black Atlantic - Reverence for Fallen Trees
Aqui o clima é Folk !!! Duendes, árvores, violões, muitos violões ... As vezes a voz remete-me a Belle & Sebastien embora essa não seja a prais desses holandeses que com certeza preferem passear no bosque. Hahahaha. Sinos, alguns pianinhos e de vez em quando uma bateria só pra marcar presença ... Com certeza o mais hipongo do lote.
Schotel Van De Dag - XMUS
O mais Lo-Fi do pacotão. Algo como se o Pavement usasse uns teclados meio Jovem-guarda (se é que essa associação pode ser possível). Aqui o lance não é se preocupar em tocar tudo bonitinho, é plugar os instrumentos e sair tocando mesmo, sem preocupação com qualidade de gravação, afinação e essas coisas. O ponto alto desse EPzinho é o cover de Transmission do Joy Division cantado em holandês. Impagável.
The Walt - Something we did not have
O mais atual de todas as bandas dessa safra. Som característico dessa década ... Influência confessa do pós-punk dos anos 80. Ótima pra tocar no baile junto com Killers, Franz Ferdinand e as demais bandas nessa linha. Talvez um pouco mais quebrado do que as bandas citadas, belo trampo de batera, guitarras mais ácidas e uma qualidade impressionante. Bom pacas.
Paper Tiger - Everyone Here
Ah !!! As vezes um pop de boa qualidade consegue transformar um dia chuvoso e chato. O Paper Tiger faz isso. Melodias ensolaradas, guitarras leves, tecladinhos incidentais os fazem ser aquela banda que provavelmente você gosta da música se toca no rádio mas que provavelmente nunca vai se preocupar em saber o que é. Agora você tem a oportunidade de conhecê-los, eles são holandeses, fazem pop do bom e chamam-se "Paper Tiger".
Todos esse holandeses podem ser encontrados nos comentários. Divirtam-se.
Caraca como esse pequeno país que quase nos colonizou vem me surpreendendo musicalmente. Desde a época que existia o Lado B na MTV com o Massari apresentando, o mesmo já dizia que havia uma cena bem legal por Amsterdã e adjacências. Nos anos 90, a banda que rompeu essa cena e teve maior expressividade foi o Bettie Serveert com até discos lançados em edição nacional.
O tempo passou e nem só das jóias escritas por Carol Van Dijk a Holanda sobrevive. Tenho percebido uma nova efervescência vinda de lá. Novas bandas, novas tendências. Que bom que essa nova cena não se resume apenas ao Palloc (banda que já mereceu post nesse blog).
Vamos falar então de algumas outras bandas vindas desse país liberal.
Embrace Fire: Thrown - Unthrown
Ao ouví-los o que me vem em mente é aquele povo do finado "At The Drive-in", coisas do "Mars Volta" ... esse tipo de sonoridade ... É denso, pesadinho, com bastante guitarras, resumidamente, é o tipo de som que costumo ouvir no celular. Beeem bacana, fora de brincadeira, pode baixar na fé.
We vs Death - A Black House, A Coloured Home
Banda com um som mais complexo, mais experimental, belas melodias de guitarras. Fazem um som não tão pesado, mais climático mesmo, um lance meio trilha sonora de filmes noir ... chega de tentar explicar ... Ouça-os!!!
Kismet - Seven Songs
O Kismet nos dá uma amostra do que será seu disco de estréia. Algo mais doce, mais calmo. Muitos violões, percussão, algumas escaletas, melodias mais trabalhadas e qualidade de monte. A qualidade da gravação é monstruosa, nem parece que se trata de uma gravação ao vivo se não fosse as palmas da platéia no começo e no fim de cada canção, passaria como gravação de estúdio com toda a certeza.
The Black Atlantic - Reverence for Fallen Trees
Aqui o clima é Folk !!! Duendes, árvores, violões, muitos violões ... As vezes a voz remete-me a Belle & Sebastien embora essa não seja a prais desses holandeses que com certeza preferem passear no bosque. Hahahaha. Sinos, alguns pianinhos e de vez em quando uma bateria só pra marcar presença ... Com certeza o mais hipongo do lote.
Schotel Van De Dag - XMUS
O mais Lo-Fi do pacotão. Algo como se o Pavement usasse uns teclados meio Jovem-guarda (se é que essa associação pode ser possível). Aqui o lance não é se preocupar em tocar tudo bonitinho, é plugar os instrumentos e sair tocando mesmo, sem preocupação com qualidade de gravação, afinação e essas coisas. O ponto alto desse EPzinho é o cover de Transmission do Joy Division cantado em holandês. Impagável.
The Walt - Something we did not have
O mais atual de todas as bandas dessa safra. Som característico dessa década ... Influência confessa do pós-punk dos anos 80. Ótima pra tocar no baile junto com Killers, Franz Ferdinand e as demais bandas nessa linha. Talvez um pouco mais quebrado do que as bandas citadas, belo trampo de batera, guitarras mais ácidas e uma qualidade impressionante. Bom pacas.
Paper Tiger - Everyone Here
Ah !!! As vezes um pop de boa qualidade consegue transformar um dia chuvoso e chato. O Paper Tiger faz isso. Melodias ensolaradas, guitarras leves, tecladinhos incidentais os fazem ser aquela banda que provavelmente você gosta da música se toca no rádio mas que provavelmente nunca vai se preocupar em saber o que é. Agora você tem a oportunidade de conhecê-los, eles são holandeses, fazem pop do bom e chamam-se "Paper Tiger".
Todos esse holandeses podem ser encontrados nos comentários. Divirtam-se.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Sem guitarras e ainda assim rocknroll
Olás,
Hoje tava pensando em postar algo diferente. Algo que fugisse da mesmice da santíssima trindade do rock (baixo, guitarra e bateria) mas que mesmo assim soasse tão rocknroll quanto. Me vieram algumas bandas à cabeça e acho que a mais representativa em relação a essas características sem dúvida é o Dresden Dolls.
Banda SEM guitarra, mas com uma pegada incrível. No palco apenas o piano e a voz arrasadora de Amanda Palmer e a batera competentíssima e alguns violões ocasionais de Brian Viglione, e só. Tiram leite de pedra com tão pouco. O som é totalmente teatral assim como todas as apresentações da banda que se define como "cabaré punk" embora este conceito/rótulo não esteja tão claro.
Conheci-os através de seu álbum de 2006 chamado "Yes, Virginia" que conta com algumas de suas músicas mais representativas como por exemplo: "First Orgasm" e "Backstabber" e fiquei pirado e perplexo com tamanha esquisitice. Só fui ter a real noção de quão bizarro eles eram quando assisti o DVD ao vivo "The Dresden Dolls: Live at the Roundhouse London" ... Nesse show eles fazem parte de um típico Freak Show, com contorcionistas, mulher barbada, anões e várias coisas fora do padrão de normalidade.
A banda foi formada logo após Brian Viglione testemunhar uma apresentação de Amanda Palmer em uma festa de Halloween. Suas apresentações dramáticas, no qual os membros maquilavam-se e vestiam vestimentas de cabaré, logo ganhou fãs.
A banda apresentou-se em 2002 no Prêmio IgNobel em Cambridge, Massachusetts. Após uma demo produzida pelos próprios integrantes, seu primeiro lançamento oficial foi um álbum contendo em sua maioria compilações de apresentações, "A is for Accident".
O álbum seguinte que tem o mesmo nome da banda e foi lançado em 26 de setembro de 2003 pela 8ft. Records, o selo pessoal da banda. Este disco foi produzido por Martin Bisi que já havia trabalhado entre outros com o Sonic Youth.
Em 18 de abril de 2006 foi lançado Yes, Virginia, e ao longo do ano a banda apresentou-se em festivais como o Lollapalooza. Realizaram turnê com o Panic! at the disco de 27 de junho à 2 de agosto.
Em 2008 lançaram o seu último álbum (até o momento) chamado "No, Virginia". Esta compilação, é um complemento para o álbum "Yes, Virginia" e contém faixas remanescentes de sessões de gravação do mesmo, juntamente com b-sides e faixas lançadas em coletâneas.
Todas as canções dos Dresden Dolls são compostas por Amanda Palmer. A mocinha é mesmo um estouro.
Dresden Dolls é doente demais, mas vicia. Se não bota uma fé, passa nos comentários e tire suas próprias conclusões.
Hoje tava pensando em postar algo diferente. Algo que fugisse da mesmice da santíssima trindade do rock (baixo, guitarra e bateria) mas que mesmo assim soasse tão rocknroll quanto. Me vieram algumas bandas à cabeça e acho que a mais representativa em relação a essas características sem dúvida é o Dresden Dolls.
Banda SEM guitarra, mas com uma pegada incrível. No palco apenas o piano e a voz arrasadora de Amanda Palmer e a batera competentíssima e alguns violões ocasionais de Brian Viglione, e só. Tiram leite de pedra com tão pouco. O som é totalmente teatral assim como todas as apresentações da banda que se define como "cabaré punk" embora este conceito/rótulo não esteja tão claro.
Conheci-os através de seu álbum de 2006 chamado "Yes, Virginia" que conta com algumas de suas músicas mais representativas como por exemplo: "First Orgasm" e "Backstabber" e fiquei pirado e perplexo com tamanha esquisitice. Só fui ter a real noção de quão bizarro eles eram quando assisti o DVD ao vivo "The Dresden Dolls: Live at the Roundhouse London" ... Nesse show eles fazem parte de um típico Freak Show, com contorcionistas, mulher barbada, anões e várias coisas fora do padrão de normalidade.
A banda foi formada logo após Brian Viglione testemunhar uma apresentação de Amanda Palmer em uma festa de Halloween. Suas apresentações dramáticas, no qual os membros maquilavam-se e vestiam vestimentas de cabaré, logo ganhou fãs.
A banda apresentou-se em 2002 no Prêmio IgNobel em Cambridge, Massachusetts. Após uma demo produzida pelos próprios integrantes, seu primeiro lançamento oficial foi um álbum contendo em sua maioria compilações de apresentações, "A is for Accident".
O álbum seguinte que tem o mesmo nome da banda e foi lançado em 26 de setembro de 2003 pela 8ft. Records, o selo pessoal da banda. Este disco foi produzido por Martin Bisi que já havia trabalhado entre outros com o Sonic Youth.
Em 18 de abril de 2006 foi lançado Yes, Virginia, e ao longo do ano a banda apresentou-se em festivais como o Lollapalooza. Realizaram turnê com o Panic! at the disco de 27 de junho à 2 de agosto.
Em 2008 lançaram o seu último álbum (até o momento) chamado "No, Virginia". Esta compilação, é um complemento para o álbum "Yes, Virginia" e contém faixas remanescentes de sessões de gravação do mesmo, juntamente com b-sides e faixas lançadas em coletâneas.
Todas as canções dos Dresden Dolls são compostas por Amanda Palmer. A mocinha é mesmo um estouro.
Dresden Dolls é doente demais, mas vicia. Se não bota uma fé, passa nos comentários e tire suas próprias conclusões.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Trilha Sonora da Cópula
Ah, o amor ... Ah, o desejo ... Ah, a cópula ... Nham !!! Tudo isso é muito bom, tudo isso é legal, é batuta, mas na hora do "vamos ver" qual a melhor trilha sonora? Como deixar o clima mais propício?
Qual critério torna uma trilha sonora propícia para o ato? Algo que ambos gostem? Algo especial? Ou apenas a sonoridade de determinados discos tem a capacidade de deixar qualquer pessoa doida por uma ávida noite de amor. Hora selvagem, hora calmo, hora sensual ... Teria a música este poder?
Cheguei a conclusão que muita coisa pode ser uma trilha sonora bacana para algo tão bacana, mas pro negócio ser definitivamente foda (trocadalho do carilho, hahahaha), ai vai o Top 5 Melhores Trilhas Sonoras para a Cópula ... hahahahaha
Vamos a eles:
1º Lugar: Portishead - Roseland NYC Live (1998)
Indiscutível !!! Nada é mais perfeito para o ato da cópula do que os vocais (gemidos?) de Beth Gibbons embalado pelas guitarras de Adrian Utley e as pickups de Geoff Barrow, além da participação muito mais do que especial neste show da New York Philarmonic Orchestra. E PQP! como souberam usar este recurso ... Tem um lance meio deprê, meio claustrofóbico, podemos dizer até que é meio masoquista, mas que dá um clima de tesão, entrega e cumplicidade na noite de amor de qualquer mortal, isso dá. Não tenha dúvida disso.
Só pra deixar bem claro: INSUPERÁVEL.
2º Lugar: Gotan Project - La Revancha Del Tango (2001)
Caraca, como é bom ... como tudo se encaixa ouvindo esses caras (trocadilho infame). Que puta clima de sedução, striptease, sacanagem da boa e talz. Qualquer cidadão perde a linha ouvindo isso aqui com uma bela pequena ao seu lado (ou em baixo, em cima, anyway). Fico só imaginando um strip ao som do combo de tango eletrônico. Não há voz, só melodia, ritmo e a mais pura sedução portenha.
Diversão garantida.
3º Lugar: Duffy - Rockferry (2008)
Que vozeirão essa garota galesa tem. Que estilo, essa mocinha é um estouro! Fora de brincadeira. Vive num mundo como se estivéssemos ainda na Swinging London em 1967. Seu visual, som e estilo são totalmente retrô. Som calmo, baladas, há várias delas nesse discaço, há também uma canção bem propícia pra se chacoalhar os esqueletos no baile, no motel, na cama, ou onde quer que estejam ... pra que a coisa não caia na mesmice e que possa recomeçar com gás total.
Recomendadíssimo caso queira um clima de romance.
4º Jay Jay Johanson - Poison (2000)
Caraca, que som soturno ... Clima de deprê total .. Fetichinho dark de boa ... O maluco canta como se não fosse haver amanhã, como se tivesse que resolver toda a vida dele agora, pra ontém ... É foda. Soa-me como bondage, mordaça e talz. Bom pacas, cheio de orquestrações. Se fosse uma garota que estivesse cantando seria considerado com certeza uma cópia deslavada de Portishead, mas apesar de compartilharem o estilo, aqui a abordagem é muito mais orquestrada que os trabalhos da supracitada banda de Bristol. O Portishead escracha de usar orquestra no Roseland, nos outros ficam mais no sampler mesmo, esse cara não, é tudo gravado organicamente, músicos de verdade tocando música de verdade.
Ótima escolha pra criar uma clima de submissão.
5º Lugar: Deftones - White Pony (2000)
Com toda certeza "o alien" dessa lista. Todos, por mais díspares que sejam, acabam favorecendo um clima de romance, por mais soturnos que sejam, aqui o lance é outro, é pegada, é denso, é bruto ... É pra aquela noite que palavras se fazem desnecessárias, é instinto puro, nada é premeditado. Ao mesmo tempo que morde (e morde mesmo!), assopra pra dar uma aliviada ... é o mais complexo de todos, um caldeirão de fetiches, sacanagem, submissão, pegada, força, ou seja, praticamente perfeito.
Aqui a pegada é bruta, roxos, arranhões, instinto mesmo.
Bom, pra não perder o costume, todos os links estão nos coments. Enjoy e proteja-se.
Qual critério torna uma trilha sonora propícia para o ato? Algo que ambos gostem? Algo especial? Ou apenas a sonoridade de determinados discos tem a capacidade de deixar qualquer pessoa doida por uma ávida noite de amor. Hora selvagem, hora calmo, hora sensual ... Teria a música este poder?
Cheguei a conclusão que muita coisa pode ser uma trilha sonora bacana para algo tão bacana, mas pro negócio ser definitivamente foda (trocadalho do carilho, hahahaha), ai vai o Top 5 Melhores Trilhas Sonoras para a Cópula ... hahahahaha
Vamos a eles:
1º Lugar: Portishead - Roseland NYC Live (1998)
Indiscutível !!! Nada é mais perfeito para o ato da cópula do que os vocais (gemidos?) de Beth Gibbons embalado pelas guitarras de Adrian Utley e as pickups de Geoff Barrow, além da participação muito mais do que especial neste show da New York Philarmonic Orchestra. E PQP! como souberam usar este recurso ... Tem um lance meio deprê, meio claustrofóbico, podemos dizer até que é meio masoquista, mas que dá um clima de tesão, entrega e cumplicidade na noite de amor de qualquer mortal, isso dá. Não tenha dúvida disso.
Só pra deixar bem claro: INSUPERÁVEL.
2º Lugar: Gotan Project - La Revancha Del Tango (2001)
Caraca, como é bom ... como tudo se encaixa ouvindo esses caras (trocadilho infame). Que puta clima de sedução, striptease, sacanagem da boa e talz. Qualquer cidadão perde a linha ouvindo isso aqui com uma bela pequena ao seu lado (ou em baixo, em cima, anyway). Fico só imaginando um strip ao som do combo de tango eletrônico. Não há voz, só melodia, ritmo e a mais pura sedução portenha.
Diversão garantida.
3º Lugar: Duffy - Rockferry (2008)
Que vozeirão essa garota galesa tem. Que estilo, essa mocinha é um estouro! Fora de brincadeira. Vive num mundo como se estivéssemos ainda na Swinging London em 1967. Seu visual, som e estilo são totalmente retrô. Som calmo, baladas, há várias delas nesse discaço, há também uma canção bem propícia pra se chacoalhar os esqueletos no baile, no motel, na cama, ou onde quer que estejam ... pra que a coisa não caia na mesmice e que possa recomeçar com gás total.
Recomendadíssimo caso queira um clima de romance.
4º Jay Jay Johanson - Poison (2000)
Caraca, que som soturno ... Clima de deprê total .. Fetichinho dark de boa ... O maluco canta como se não fosse haver amanhã, como se tivesse que resolver toda a vida dele agora, pra ontém ... É foda. Soa-me como bondage, mordaça e talz. Bom pacas, cheio de orquestrações. Se fosse uma garota que estivesse cantando seria considerado com certeza uma cópia deslavada de Portishead, mas apesar de compartilharem o estilo, aqui a abordagem é muito mais orquestrada que os trabalhos da supracitada banda de Bristol. O Portishead escracha de usar orquestra no Roseland, nos outros ficam mais no sampler mesmo, esse cara não, é tudo gravado organicamente, músicos de verdade tocando música de verdade.
Ótima escolha pra criar uma clima de submissão.
5º Lugar: Deftones - White Pony (2000)
Com toda certeza "o alien" dessa lista. Todos, por mais díspares que sejam, acabam favorecendo um clima de romance, por mais soturnos que sejam, aqui o lance é outro, é pegada, é denso, é bruto ... É pra aquela noite que palavras se fazem desnecessárias, é instinto puro, nada é premeditado. Ao mesmo tempo que morde (e morde mesmo!), assopra pra dar uma aliviada ... é o mais complexo de todos, um caldeirão de fetiches, sacanagem, submissão, pegada, força, ou seja, praticamente perfeito.
Aqui a pegada é bruta, roxos, arranhões, instinto mesmo.
Bom, pra não perder o costume, todos os links estão nos coments. Enjoy e proteja-se.
Shoegazer de los Andes
Buenas,
Hoje resolvi desenterrar algumas coisas das antigas que poderiam ter virado hype mais na época não se sabe porque cairam no ostracismo, mesmo quando deveriam ter tido uma relevância beeeeeem maior.
Entre esses "achados" destaco a banda chilena SOLAR.
A banda que até onde eu saiba encerrou suas atividades em 2004, era formada por: Alejandro Gómez (voz + guitarra), Ricardo Contesse (guitarra + coros), José Domínguez (baixo) e Alejandro Gatta (batería).
Acho que se metade das bandas indie nacionais dos anos 90 dariam um braço pra fazer um som tão foda. É como se o Ride e o My Bloddy Valentine tivesse mudado de país e vivesse em Santiago. O mais foda é que conseguiram este nível de excelência já no primeiro disco, chamado "Play" de 1997.
O Solar é praticamente isso, a síntese perfeita, a intersecção entre os dois pilares do Shoegazer, o Ride e o MBV como pode ser visto nesse vídeo.
Guitarras distorcidas e cheias de efeito, cozinha competentíssima e aquela voz etérea que parece que simplesmente "brota" da sua cabeça, mas que na verdade sempre esteve por lá ... O mais bacana e original dos caras é que eles não são ingleses, fazem este típico som inglês melhor do que muitas bandas britânicas e conseguem fazer isso com maestria e pasmem, cantando em castelhano!!! Os caras conseguiram quebrar a máxima de que Shoegazer só funciona na Grã-Bretanha ... Viva o shoegazer do 3º mundo ... Boa viagem com os chilenos do SOLAR!!!
ps.: se bateu a curiosidade, dá uma passada nos comentários e seja feliz.
Hoje resolvi desenterrar algumas coisas das antigas que poderiam ter virado hype mais na época não se sabe porque cairam no ostracismo, mesmo quando deveriam ter tido uma relevância beeeeeem maior.
Entre esses "achados" destaco a banda chilena SOLAR.
A banda que até onde eu saiba encerrou suas atividades em 2004, era formada por: Alejandro Gómez (voz + guitarra), Ricardo Contesse (guitarra + coros), José Domínguez (baixo) e Alejandro Gatta (batería).
Acho que se metade das bandas indie nacionais dos anos 90 dariam um braço pra fazer um som tão foda. É como se o Ride e o My Bloddy Valentine tivesse mudado de país e vivesse em Santiago. O mais foda é que conseguiram este nível de excelência já no primeiro disco, chamado "Play" de 1997.
O Solar é praticamente isso, a síntese perfeita, a intersecção entre os dois pilares do Shoegazer, o Ride e o MBV como pode ser visto nesse vídeo.
Guitarras distorcidas e cheias de efeito, cozinha competentíssima e aquela voz etérea que parece que simplesmente "brota" da sua cabeça, mas que na verdade sempre esteve por lá ... O mais bacana e original dos caras é que eles não são ingleses, fazem este típico som inglês melhor do que muitas bandas britânicas e conseguem fazer isso com maestria e pasmem, cantando em castelhano!!! Os caras conseguiram quebrar a máxima de que Shoegazer só funciona na Grã-Bretanha ... Viva o shoegazer do 3º mundo ... Boa viagem com os chilenos do SOLAR!!!
ps.: se bateu a curiosidade, dá uma passada nos comentários e seja feliz.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Fotografia do Rock !!!
Buenas Povo!
Chateadamente não estou conseguindo manter o que me propus a fazer quando criei o Blog que era fazer um post por dia, ta difícil postar, quem dirá um por dia ... Essa treta toda acontece porque tô sem PC em casa e faço tudo apenas pelo PC do trampo. É na encolha mesmo ...
Desculpas à parte, vamos falar do que nos interessa, rocknroll !!!
O post de hoje é de uma banda que nunca tinha sequer imaginado que existia até começar a procurar desesperadamente o primeiro disco dos Kilians (Kill the Kilians, 2007) por causa da maldita música do comercial de um analgésico que passou insistentemente na TV aberta no ano passado. Ah! caso se interessem ou não se lembrem, a música chama "Sunday"
Depois de conseguir achar o link dos Kilians em um blog alemão que eu não vou recordar o nome agora, comecei a procurar na Last FM artistas com o perfil parecido com o dos caras, eis que me deparo com uma banda de nome no mínimo inusitado (para nós que falamos Português), FOTOS.
Banda oriunda da cidade de Hamburgo que conta com os vocais e a guitarra de Tom Hessler, com um outro guitarrista de nome Deniz, um baixista chamado Frieder e um batera com a alcunha de Beppo. Fazem um indierock bem bacana, com uma pegada mais propícia a chacoalhar os esqueletos no baile, embora sem abrir mão de distorções e de peso quando necessário. O mais bacana de tudo é conseguir fazer o que fazem com uma baita qualidade e cantando em ALEMÃO.
O disco que destaco aqui chama-se "Nach Dem Goldrausch", foi lançado em 2008 e nele destaco as faixas "Explodieren", "Serenaden", além da faixa título que é dobalacobaco.
É impossível entender uma palavra que seja do que ele diz, mas a sonoridade do troço é muito bacana, fora de brincadeira. É bom mesmo !!! Se não acreditam, passem nos comentários e tirem suas próprias conclusões.
Bom, vamos para de enrolação que o que vale aqui é o rocknroll ... Boa viagem sonora e visual com os alemães do FOTOS!
Chateadamente não estou conseguindo manter o que me propus a fazer quando criei o Blog que era fazer um post por dia, ta difícil postar, quem dirá um por dia ... Essa treta toda acontece porque tô sem PC em casa e faço tudo apenas pelo PC do trampo. É na encolha mesmo ...
Desculpas à parte, vamos falar do que nos interessa, rocknroll !!!
O post de hoje é de uma banda que nunca tinha sequer imaginado que existia até começar a procurar desesperadamente o primeiro disco dos Kilians (Kill the Kilians, 2007) por causa da maldita música do comercial de um analgésico que passou insistentemente na TV aberta no ano passado. Ah! caso se interessem ou não se lembrem, a música chama "Sunday"
Depois de conseguir achar o link dos Kilians em um blog alemão que eu não vou recordar o nome agora, comecei a procurar na Last FM artistas com o perfil parecido com o dos caras, eis que me deparo com uma banda de nome no mínimo inusitado (para nós que falamos Português), FOTOS.
Banda oriunda da cidade de Hamburgo que conta com os vocais e a guitarra de Tom Hessler, com um outro guitarrista de nome Deniz, um baixista chamado Frieder e um batera com a alcunha de Beppo. Fazem um indierock bem bacana, com uma pegada mais propícia a chacoalhar os esqueletos no baile, embora sem abrir mão de distorções e de peso quando necessário. O mais bacana de tudo é conseguir fazer o que fazem com uma baita qualidade e cantando em ALEMÃO.
O disco que destaco aqui chama-se "Nach Dem Goldrausch", foi lançado em 2008 e nele destaco as faixas "Explodieren", "Serenaden", além da faixa título que é dobalacobaco.
É impossível entender uma palavra que seja do que ele diz, mas a sonoridade do troço é muito bacana, fora de brincadeira. É bom mesmo !!! Se não acreditam, passem nos comentários e tirem suas próprias conclusões.
Bom, vamos para de enrolação que o que vale aqui é o rocknroll ... Boa viagem sonora e visual com os alemães do FOTOS!
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Seria o Sigur Rós a melhor atração do MoMA de Nova Iorque?
As vezes, as canções valem mais do que milhões de comentários, ou resenhas, etc.
Pqpcaralhoporra !!! O que foi esse show dos islandeses no Museu de Arte Moderna novaiorquino?
Os caras mataram a pau, deixaram a "tristeza característica" da banda de lado, ou quem sabe o sol voltou a dar o ar da graça la por aquelas terras geladas, onde o inverno dura muito mais do que 3 meses.
Chega de enrolação e tentar explicar o que vocês só conseguirão entender ouvindo. Sendo assim, passa lá nos comentários e boa viajem com a Rosa da Vitória (Sigur Rós).
Até.
Pqpcaralhoporra !!! O que foi esse show dos islandeses no Museu de Arte Moderna novaiorquino?
Os caras mataram a pau, deixaram a "tristeza característica" da banda de lado, ou quem sabe o sol voltou a dar o ar da graça la por aquelas terras geladas, onde o inverno dura muito mais do que 3 meses.
Chega de enrolação e tentar explicar o que vocês só conseguirão entender ouvindo. Sendo assim, passa lá nos comentários e boa viajem com a Rosa da Vitória (Sigur Rós).
Até.
Covers, a maior praga do rocknroll !!!
Hola Chicos e Chicas !!!
La vamos nós com mais um post e nesse quero falar da praga que assola boa parte das bandas, o cover. É bacana e tal você prestar uma homenagem pra algum artista que tenha te inspirado a fazer música ou que te influencie no tipo de som que você faz e talz, mas calcar o seu trabalho musical em um único artista e querer ser esse artista é de uma falta de originalidade tremenda, fora de brincadeira.
Esse problema acontece principalmente com a mulecada mais juvenil que quando começa a tocar ainda não sabe que caminho seguir, o que usar de cada influência e se bitolam em ser, em emular algo já existente
O que leva um bando de caras a montar uma banda e só tocar música dos outros? Onde está a criatividade dessas pessoas? Será que o único intuito de se montar uma banda de rocknroll é ganhar dinheiro?
Tirando esse esculacho (sorry :P) fazer cover pode ser um exercício criativo e pode chamar a atenção no começo da banda, quando ninguém conhece o seu som, em um show por exemplo, você põe um coverzinho estratégicamente no meio do seu set-list que serve além de diversão pra banda (maior sentido de se montar uma), como maneira de conseguir prender a atenção de quem tá assistindo.
Alguns covers, superam as versões originais e ficam mais famosos que as versões homenageadas, como por exemplo:
Rolling Stones - I Wanna Be Your Man: O primeiro grande sucesso dos Stones na verdade é escrita por John Lennon e Paul McCartney e foi lançada antes da dos Beatles. A versão dos Beatles se encontra no álbum With The Beatles e é cantada por Ringo Starr.
Jimi Hendrix - All Along The Watchtower: Um dos grandes clássicos do maior guitarrista a andar sobre o solo do planera Terra é uma versão turbinada de um clássico do grande Bob Dylan
Existem também aqueles covers inusitados que de tão bizarros acabam virando referência, é sobre esses que esse post está sendo feito. Há algumas bizarrices como por exemplo o "Hanson" (lembram?) tocando Optimistic do Radiohead (sic!!!), a banda de HC "A Static Lullaby" tocando Toxic da Britney Spears e o "Franz Ferdinand" homenageando a "princesinha do Pop" coverizando a sua Womanizer e melhorando-a um tanto.
Bom, se quiserem podem passar pelos comentários e baixar uma coleção com alguns dos covers inusitados que andei achando por ai.
Como já diria o finado Chacrinha: "Nada se cria, tudo se copia!!!"
Enjoy
La vamos nós com mais um post e nesse quero falar da praga que assola boa parte das bandas, o cover. É bacana e tal você prestar uma homenagem pra algum artista que tenha te inspirado a fazer música ou que te influencie no tipo de som que você faz e talz, mas calcar o seu trabalho musical em um único artista e querer ser esse artista é de uma falta de originalidade tremenda, fora de brincadeira.
Esse problema acontece principalmente com a mulecada mais juvenil que quando começa a tocar ainda não sabe que caminho seguir, o que usar de cada influência e se bitolam em ser, em emular algo já existente
O que leva um bando de caras a montar uma banda e só tocar música dos outros? Onde está a criatividade dessas pessoas? Será que o único intuito de se montar uma banda de rocknroll é ganhar dinheiro?
Tirando esse esculacho (sorry :P) fazer cover pode ser um exercício criativo e pode chamar a atenção no começo da banda, quando ninguém conhece o seu som, em um show por exemplo, você põe um coverzinho estratégicamente no meio do seu set-list que serve além de diversão pra banda (maior sentido de se montar uma), como maneira de conseguir prender a atenção de quem tá assistindo.
Alguns covers, superam as versões originais e ficam mais famosos que as versões homenageadas, como por exemplo:
Rolling Stones - I Wanna Be Your Man: O primeiro grande sucesso dos Stones na verdade é escrita por John Lennon e Paul McCartney e foi lançada antes da dos Beatles. A versão dos Beatles se encontra no álbum With The Beatles e é cantada por Ringo Starr.
Jimi Hendrix - All Along The Watchtower: Um dos grandes clássicos do maior guitarrista a andar sobre o solo do planera Terra é uma versão turbinada de um clássico do grande Bob Dylan
Existem também aqueles covers inusitados que de tão bizarros acabam virando referência, é sobre esses que esse post está sendo feito. Há algumas bizarrices como por exemplo o "Hanson" (lembram?) tocando Optimistic do Radiohead (sic!!!), a banda de HC "A Static Lullaby" tocando Toxic da Britney Spears e o "Franz Ferdinand" homenageando a "princesinha do Pop" coverizando a sua Womanizer e melhorando-a um tanto.
Bom, se quiserem podem passar pelos comentários e baixar uma coleção com alguns dos covers inusitados que andei achando por ai.
Como já diria o finado Chacrinha: "Nada se cria, tudo se copia!!!"
Enjoy
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